Nossos olhares já não se encontram na imensidão
Nossos corpos se quer querem ser tocados
Mas as flores que panhei ainda fazem um belo cemitério em volta da tua cabeça.
Ce não quer saber como foi o meu dia
Se estou bem, por onde andei.
Talvez eu já deva ter virado aquele fardo, difícil de soltar no meio do caminho.
Mas as flores que panhei, ainda fazem um belo cemitério em sua gaveta.
Tuas respostas são em silêncio, não confia que eu vá acreditar no tom da tua voz, que por sinal, já nem ouço tanto assim.
Mas as flores que panhei, fazem um lindo cemitério do lado de fora da tua janela.
Panho, panho tanto que apanho desse sentimento, em cada fio de estrada, galhos frágeis, coloridas, ou secas, mas no fim, todas mortas.
Queria eu ser uma dessas flores mortas que enfeita teu cabelo.