Cruz e Araujo

Vibrido

Vivido, vivrido, pálido céu.

Engano da madrugada envolto em trevas.

Diga, vadia, seu preço,

A tua sorte vivrida, vivida e repetidamente respondida.

Mentiras de amor em veias de sangue mel.

Eu me sinto frígido, revivido, vivrido

Mistura de náuseas e enxofre dissolvido.

Me deixa, dama da noite, respirar o alvorecer, 

E vai embora com tuas falsidades sussurrantes.

Deixa eu cair vivrido, vibrido

Escondido à meia noite.

Só não me deixa vivo.