DAN GUSTAVO

TRAVESSEIRO DA NASA

Que uso para dormir um sono leve
sem qualquer gravidade, me fazendo levitar
enquanto aí embaixo, o mundo resolve se acabar!
Um travesseiro \'atmosférico\', feito de éter, ozônio...
E que junto a uma esteira sobre o firmamento,
sob a abóbada celeste, relaxo ficando abobado 
com tudo o que se vê aí embaixo desse sol!
Porém mesmo assim durmo... 
nos braços de Órion ou Saturno! 
Durmo e sonho com Elisângelas
e a meia-luz de estrelas que também não estão nem aí! 
Preparo o meu café com pão dos astronautas, leite de Via-Láctea
enquanto contemplo o nascer e o \'pôr da Terra\'!
Minhas panelas de \'carenagens recicladas\' que não preciso pendurar
deixando-as suspensas a flutuar!
E um crescente da Arábia Feliz que ilumina a sala, adornada por um tapete voador!
Ah, e como é cheiroso esse meu travesseiro da Nasa...
Ele tem o cheiro dela... cheiro de nosso sonho, \'relacionamento abdutivo\',
de cama, xedô, não explicável ou \'identificado\'!
Com ele faço guerras espaciais, mas com explosões de efeitos especiais
E \'plumas de Apolo 11\' reaproveitadas para a poesia!
Travesseiro que uso para a sesta durante uma tarde que não parece existir por aqui 
com todas esse \'neon estelar\'!
Para um descanso após uma corrida espacial e para deixar o olhar e o pensamento longe,
onde nenhum homem jamais esteve!
Meu travesseiro da Nasa sobre um colchão(doado) de molas que movem o mundo, onde pulo, flutuo, e brinco com o \'espaço-tempo\'
sem lei da gravidade, lei qualquer ou \'entender a gravidade\', uso e abuso da \'Relatividade\', namorando com minha jovem madrinha atrás da lua, \'a céu espacial aberto\' e com os passageiros
daquele ônibus espacial nos olhando, além de seus shorts dolfins espalhados pela órbita!
Podem ficar aí com os seus jogos de guerra, suas velhas e chatas políticas, suas ambições, frustrações, 
frases de efeito(\'estufa\'), infelizes declarações, 
enquanto por aqui o único processo que levo é o \'criativo\'!
Meu travesseiro da Nasa e eu... perdidos nesse espaço e de amor!
Meu travesseiro da Nasa, minha casinha de varanda, rancho das estrelas, meus rocks espaciais, 
minha madrinha grávida da constelação de Gêmeos, nosso dragão de estimação, seu shortdoll \'flosô\' pendurado numa lança, 
Uma nave que batizei de \'Bia\' na garagem... os problemas deixados lá na Terra, e a calmaria dessa inexistente vizinhança! 
Temos \'cometas circulares\' que passam bem na porta e podem me levar para o infinito, além; meu mundo da lua, velho e sem porteira...
última fronteira!
Essa nebulosa como \'cerração\' e o friozinho que vem lá de Urano então...!
Encontrei no espaço uma paz celestial...
Tudo é tão quieto até chover meteoritos deixando algumas crateras em meu quintal!

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