Evando Souza Argôlo Júnior

Viaje nas linhas

A lua sabe, que eu sei
Que o sol não se esconde no horizonte
Vem a noite, vai o dia
E eu sentado nesse monte
Observando um monte de gente
Que fingem não sentir
Presas nas próprias mentes
Sem saber viver, só existir

O caminho da vida, é como a maré
As vezes alta, quase sempre nunca da pé
Quem nada, se aprofunda
Enquanto quem não faz nada... Se afunda
Quem tem coragem, mergulha
Não importa o quanto é funda

E quem flutua é barco
Quase sempre em perigo
Na tempestade sem farol
Pode se encontrar perdido
Precisando de um sinal
No rádio um pedido
-\"Alguém na escuta\"
Porém, nem mesmo o silêncio tem respondido.