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DAN GUSTAVO

EU E O POETA(LINGUAGEM PRĂ“PRIA)

Já não sei mais quando sou \'eu\' ou o poeta falando!
Se minha poesia é quem sou, o que sou, faço, fiz, fui, quero e penso ser!
Poesia são minhas falas, pensamentos, linguagem própria, \'imprópria\', experiências, vivências, rasuras ou falhas...  
um pouco de sapiência, insistência, amores, paixões, a paz, \'falsa paz\', que eu respiro, ou as \'tribulações\'!
É poesia quando falo de amor, o \'faço\'... da poesia falo com amor!
Essas impressões, sensações, \'negações\', ilusões, estado de espírito ou de \'graça\'!
Algo que faço de graça deixando minhas impressões digitais nessas teclas, \'rastros\' ou legado pela vasta rede mundial...  
Tantas emoções, um sentimento, os sentimentos e apelos registrados!
Não sei se é o poeta falando através de versos ou \'em prosa\', a mão escrevendo ou digitando...
Esse vasto mundo girando, o tempo passando, tudo acontecendo, seguindo, correndo, transcorrendo, transcrevendo, \'discorrendo\'!
A poesia sou eu comigo mesmo conversando e cantando com as flores de Cartola e promovendo um sarau nesse meu jardim fechado!
Por detrás de nosso amor, contribuindo com palavras e te transformando também em flor!
Minhas atitudes estranhas(e lindas), minhas taras, parangolês e outros neologismos coloquiais e tão \'usuais\'!
Um poeta que se consagra pedindo a benção dos bhikkhus de Shangri-la... dos deuses que respondem pela paixão, demônios que correspondem a mim,
\'cultuados em Sodoma\', do \'quarto céu\' e inferno de amar!
Quando falo de montanhas, céu, sol, nuvens, através de \'nuvens de computador\', de rios, serra, sobre o mar...
É o poeta falando com o passarinho na janela que me presenteia trazendo o dia com o canto em seu bico; falando das passantes elegantes e também esvoaçantes 
pelas passarelas, daquelas roupas da minha mãe doadas por Zanza ou minha madrinha e suas contribuições me dando inspiração!
\'São poesia\' todas essas memórias afetivas, \'falsas\' e de estimação!
Um poeta marginalizado quem vos fala direto da margem e meio duma folha, com seus versos irregulares ocupando as \'estâncias\' nesses \'becos\' entre as estrofes! 
Sou eu quem escreve, mas é a poesia quem fala mais alto!
Foi culpa do meu \'eu-lírico\'... 
Não sei quando é o meu \'eu-lírico\' ou apenas \'eu\'!
Quando estou alegre e triste... e se \'penso, e logo não \'descarto\' a possibilidade, ou \'em sonho\' existe!
O meu eu-lírico não esconde o que sinto, mesmo quando \'escande\' o que sinto!
A poesia quem fala quando estou em silêncio pensando em tudo que nada sei...
E quando não falo com poesia nem parece que sou que estou falando!
É o poeta declamando com a voz do coração...!
Se penso logo, \'hesito\'; é o poeta principalmente quando falo sem muito pensar, escrevo deixando rolar, \'no automático\', 
e chegando a uma \'conclusão\' no sentido qualquer que possam dar! 
E falo com propriedade sobre reinos onde nunca estive, tempos idos onde \'nunca vivi\', o homem jamais esteve, e daquela Coca-Cola que tomei numa estação espacial 
depois de \'cirandar\' com planetas anões fazendo de Saturno um \'gira-gira\'!
É o poeta que tá falando, com poesia a ditar... \'sem editar\' e quando não fala, poesia não há!
Entenderam... estamos \'subentendendidos\'?!
Quando sou eu, quando é o poeta, sou eu e o poeta, quando não sou eu é o poeta, quando é o poeta sou eu!
Quem sou eu... e o que eu ou o que \'desse eu\' seria se não fosse a poesia?!

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