Thiago R

No silĂȘncio da noite constelada

Ó tempos idos que nuances vestes,

Que lampejos trazes do mundo antigo,

Vós que sois uma senda de ciprestes,

A lua amiga que inda vais comigo. 

 

A lembrança que os beijos não me destes,

Uma tarde caindo num jazigo...

Eras o poente nos ermos celestes 

Que nos olhos trazia-lhe contigo.

 

A solitária estrela peregrina 

Que outrora contemplavas n\'alvorada 

Envolvida nas sedas da neblina...

 

Eras o pranto dos versos doridos,

No silêncio da noite constelada 

A saudade dos meus tempos idos...

 

Thiago Rodrigues