Tenho todos os sonhos do mundo!
Impossível não sonhar...
Sonhos nos deleitam entre verdades,
entre incertezas e indiferenças!
Há certa perplexidade nesses sonhos cotidianos!
Os sonhos amadurecem com a idade,
entre cumplicidades, entre frestas, nessa vida.
Sonhar sempre, todos os dias, todo instante...
Nas horas calmas, sonhos complacentes!
Nos turbilhões das noites de insônias, sonhos destoantes!
Sonhar é preciso! É alimento no silêncio das noites.
Sonhamos todos, de todas as formas e jeito! Não importa!
Sonhar é fugir, é buscar algo na solidão das noites escuras.
Sonha o poeta, sonha a criança, sonha os apaixonados.
Diferentes formas de sonhar, ruminando esses desejos e infortúnios...
Sonhar nem sempre acalma! É revolver sentimentos...
Os poetas sonham demais, se revelam, se amofinam!
As crianças sonham seus sonhos, entre anjos e desejos.
Sonhamos nossos sonhos, alimentando nossas vidas,
desfazendo nossos enigmas, nossos medos, nossas solidões!
Sonhar é libertar-se, é refazer-se entre janelas que se abrem,
entre mares e ventos, entre erros e acertos...
É cumplicidade, manifestação de sentimentos represados!
Sonhar é descobrir-se, transportar-se, alçar voos, desmaterializar-se!