cá dessa singela alcateia
das almas poetas lupinas
içamos um unânime uivo
com zelo e certa ousadia
projetamo-lo forte e alto
pra que assim o retenhas
divindade preta e branca
nas tuas fundas crateras
não é triste, tu bem sabes
em código, é um regozijo
talvez em ação de graças
não fosse o oculto pedido
fazemo-lo de mãos postas
em papéis de nosso ofício
sorva-o então como prece
deusa, e Lua dessa gente
dai-nos além dos reflexos
tu que és espelho e fonte
ampara o nosso caminho
co’a plenitude de tua luz