Pularei muito cedo da cama e sairei lépido do chão, pegarei uma rápida astronave ou um ligeiro avião e irei em busca do horizonte do infinito. Perderei um pouco da lógica e um pouco da razão e darei pra quimera combustível e provisão pra reescrever o mote que já estava escrito... Seguindo o itinerário das eternas ondas do universo e do espelho virado do avesso que refletirá a sua base invisível dentro de mim; por onde nunca passaram as espaciais sondas, por entre o cinza das pedras e o branco do gesso, pra verem as outras cores estelares do jardim. Pra poder viver no berço da unívoca estação..., com a dócil alma perto dos plácidos ventos que pra sempre conduzirão a minha emoção; pelo vácuo das profundezas e das proeminências que me livrará dos imprestáveis pensamentos que se escondem por essas claras transparências.