O silêncio, cenóbio, enleia-me na inquebrantável volúpia de uma carícia tépida.
Sinto-me equânime e abstrato.
E, ao refugiar-me nas horas que antecedem a imortalidade severa e áspera do esquecimento profundo, abismal e inopinado;
Rasga-me o ventre a navalha afiada do tempo, inexorável,
Dilacerando, incontinenti, os últimos segredos que o corpo encerra.
Do êxtase perene da dor atroz,
Sê conselheiro e fiel,
Regozija-te,
E ergue o teu castelo nas margens plácidas dum sonho revolto.