Os marcianos estão vindos em bandos,
Em discos circulares.
Arrebatam o céu com a sua luz,
Contrastante luz de néon.
De cabeça baixa nós seguimos,
A plácida luminescência.
Erguidos, oh sim!
Erguidos palcos teatronicos do firmamento.
Rasgados pela aparição da criatura vinda do planeta alma.
Suga o espírito, a guarnição da vida.
Seja vibrante a aurora dos marcianos.
Agora escravos, vamos avante,
Ao mundinho sem ar desértico,
Daqueles que se aclamam senhores da verdade,
Mas carregam nas costas a cópia da hipocrisia.