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Antonio Olivio

Maria Dorta

Dorteio por entre letras despetaladas,

Que flutuam Iluminadas,

No céu das tuas imaginações.

Dorteio eu mesmo me construindo,

Ao ver sem véu,  as metáforas 

Dos teus sonhos maravilhosos.

 

Dorteio com a vossa alma,

Singrando mares de imensidades

E te vejo inocentemente nua,

Em estado de natural pureza,

E todas as tuas intuições, 

Ainda despalavradas.

 

Dorteio junto contigo, nas madrugadas

E vejo as letras em revoada,

Iluminando a escuridão, 

Deste céu que é todo seu,

Onde versos se escrevem,

Trovando as tuas estórias.

 

Dorteio tuas muitas Marias,

Em suas  tantas vitórias,

Pelos amores que inventastes

E os outros amores que te viveram,

Nos sentimentos de onde nasceram:

As tuas poesias.

 

Dorteio pelas tuas angústias,

Que trazem as dores brutas,

Para serem expurgadas,  mais tênues 

Desamarrando este mundo de nó,

Com incríveis palavras mágicas,

Rimadas em teus corações.

 

Dorteio por tuas belezas,

Antes represadas nas Alagoas,   

Nas praias e nas Maceiós, 

Agora,  pelos mares, soltas

Construindo o novo mundo,

No onde pisaram, teus pés. 

 

 

Antonio Olivio