Um dia me perguntei qual é a cor que me lembra você e cheguei a conclusão de que era um azul, meio esverdeado, salpicado de amarelo e manchado de castanho.
Um azul cálido, tipo do céu da manhã, mas quentinho feito a promessa de um belo dia que ele traz.
Um azul com bordas pretas, com uns tons de vermelho e pequenos nuances de cinzas,
Azul penetrante, que rompe as retinas e fica guardado na memória, que abstrai a minha noção de tempo e me tira a realidade.
Um dia me perguntei como este azul poderia existir, já que pelo percebido várias outras cores existiam ali, elas vibravam, esquentavam, se ofuscavam e as vezes quase desapareciam, mas se afincavam, pulsando, saltando, sorrindo e ânsiando para serem notadas.
Me perdi neste azul, a ponto de me perguntar se eras realmente azul e o que restou foi a pergunta, Qual é a sua verdadeira cor?