Sempre ando atencioso, e observo e me lembro agora da primavera única de novembro, com a mansa e a mais saudável quimera que no horizonte lívido me espera na sombra fresca dos galhos da cabreúva ou debaixo da plácida e fina chuva. Pela estrada da lua, das estrelas, e do sol que deixa estendido o fino lençol para a linda e exuberante nuvem que vem das entranhas distantes do além; para, lascivamente, deitar plenamente comigo dentro do aconchego do meu simples abrigo, que satisfeito, bem naturalmente, sinto o seu cheiro peculiar e inconfundível de absinto. Muito perto do bojo da matriarcal natureza que revela toda a face clara da nobreza dos seus prados e montes belos de flores, que abraçam os repetidos e fúlgidos amores das minhas fascinantes noites e auroras; nos dias brancos e vermelhos das amoras que me entrego, de corpo e alma e pensamento, ao afago e ao abraço do seu adocicado vento!...