A presença não faz
você presente.
Seu corpo remoído de vimes,
não faz você uma cesta de ouro.
Sua beleza trai pela amargura,
sua sensualidade é moral passageira.
Seu andar flutua de bar em bar
sem ficar em nenhum.
Só arrastando solidão
de vários nomes a seus pés.
Se sou forte?
Se sou brado?
Não! Sou recluso!
Fraco e devedor!
E me amuo ao ver a quem
ninguém amei.
Você, dispersa na bravia noite
de todos os homens,
onde não se ganha nenhum
e perde-se todos!