Espia a calma da madrugada,
A noite dorme sob os ventos
Que sopram os pensamentos
Donde o silêncio é a alvorada.
Espreita o mutismo das vozes,
As trevas dormitam sob astros
Que põem a cor dos alabastros
Em sintonia com horas ferozes.
Vislumbra o amanhecer tardio
Que na escuridão não tem brio
E se perde à procura do arrebol.
Violenta o dia com a tempestade,
Deixa soar a pilha da sensibilidade
Para que se anteveja o pôr do sol!!
DE Ivan de Oliveira Melo