Desde sempre
O homem temeu
Os presságios do universo
Raios, trovões, tempestades
Inundações e secas
Terremotos
Assumidos como castigos
Cólera dos deuses
A quem devia toda sorte de sacrifícios
O homem cresceu
Assumiu o status de Deus
Mas continua à mercê
Dos humores
De um maltratado planeta
Da consequência de seus próprios atos
Mais do que tudo
Não se despiu de ubris
Não leu seus próprios livros de história
O conhecimento avança
Sem limites
A tecnologia redime os idiotas
Que seguem sendo o mesmo animal
Ereto
Que pouco difere dos bichos