O dia de ontem ficou bem resolvido e morto, na minha rotina próspera de labor e tédio que no bojo me deixou plenamente satisfeito...; para hoje estar vívido e com o pensamento absorto e poder beber a seiva natural do abstrato remédio que dá o equilíbrio para o meu cálido peito. Pois amanhã não sei o que vai acontecer nesse horto? E mesmo com tanta correria, informação e assédio, vou tocar a minha vida com leveza e respeito...; e, para não perder o rumo do caminho, darei preferência para o tempo do momento vivendo calmamente um dia de cada vez. Para não me estrepar na vara e na rama do espinho, com o essencial, discernido e regente pensamento que me livra de cair na esparrela da estupidez; porque, mesmo às vezes divagando sozinho ou acompanhado das plumas e das asas do vento, fora do devaneio procuro manter a minha clara lucidez.