Viajei por BRs em noites com muito brilho das estrelas que iluminavam a ida e volta e as duas listras amarelas paralelas,
Alguns trechos tinham teu rosto agarrado a cada estrela.
Em muitos quilômetros teu nome esteve dentro de mim, flashes contínuos
enraizaram se dentro da memória, promessas que se tornaram vazias, profecias, rodovias que levavam a nada,
próteses ásperas dentro do coração
sussurros teus a visitar meus ouvidos
permaneci soldado à paisana, para não ser descoberto pela frieza longitudinal do seu corpo suave que era meu
um improviso de lembranças!
além do brilho da noite o frio da madrugada, fazia me uma breve companhia, teus beijos
essa saudade, prótese áspera dentro do coração
durante a pior viagem.
Um aficionado por este amor, da janela de qualquer veículo
ora com o rosto colado
ora respirando o ar puro da noite e foi da sensatez que me enrolei para não morrer de frio ou qualquer tipo de dor,
devoto de todas as andanças tuas
gratidão e tristeza
desta viagem
habitam hoje e quase sempre
menos alegria, mais solidão
como reis em desvantagem
que também não tiveram piedade
seguem avante suas esperanças de continuar sua dinastia.
Mas parece que fui apenas um copiloto
que apenas cansado dormia.