Escuta nos tímpanos dos seus ouvidos, vindas do estúdio, as notas suaves, graves e agudas do piano, dentro de um número exato do desengano que te toca profundamente no altaneiro plano desse vespertino e plácido prelúdio. Numa dulcíssima construção de melodia com o harmonioso e notável violino, executado por um coração de menino que faz leve e inspirado o seu destino pelo vida entre o sonho e a fantasia. Para na sua cabeça erguida e próxima do céu elevar o corpo imponente do violoncelo que liga o peito elegante ao indefectível elo do seu unívoco e belíssimo paralelo posto no rosto de uma mulher sem véu. Com o pensamento versado e musical observando o toque pleno dos metais, entre os prados verdes dos seus ideais que enlevam os melhores instintos dos animais para viver perto e longe do mundo real. Enquanto disseca o sentimento absoluto ouvindo a adocicada e uníssona flauta para poder levemente cumprir a sua pauta, sem precisar andar pela estrada incauta para encontrar o berço do amor impoluto. Pelo romper dos dias e dos novos horizontes, com a tépida solaridade que rege e adestra o alumbramento da sua alma esbelta e mestra; para se deleitar com uma erudita orquestra sempre que quiser passar pelas mesmas e boas pontes...