Das conchas nada espero…
Só as pérolas, Quero habitar nas raias do esquecimento, dos teus olhos ser cativo e voluntariamente cumprir o exílio que carinhosamente tu chamas degredo,
Ah, meu amor!
\"A despedida é uma dor tão suave que te diria Boa Noite até o amanhecer\"…
Às vezes, recorro ao século 16
por total incompetência,
Tu tens um olhar no horizonte
e outro nos astros,
De ti roubei estrelas, deusa dos poetas!
Pé na estrada,
Mochila vazia
Acidez, azia,
Me equilibro na triste figura,
Para o teu descontentamento,
Este sou eu!
Sonho com cores imaginárias,
Tapetes voadores,
e homens de lupas
com seus velhos avarentos e ardilosos,
Gosto de areia,
Em pisar nos pequeninos e infinitos grãos,
Escoriar até sangrar os dedos e o coração,
Deixar o ar escapar entre os pulmões perfurados por balas de pratas
e lentamente desaparecer…sob o luar de um vilarejo qualquer.