Vancourt

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roeu nas mãos

a luta

garra por garra

 

a solidão anda acompanhada

de seus destroços

afiados sobraram os dentes

cheios de guerra

 

é um múltiplo de nada

zero absoluto

o timbre do silêncio

mastigado

 

fona a tessitura

exata

onde uma língua devorou

da outra

o grito de cada palavra

 

eu não sei o abraço

o quieto dos ossos

tudo range em mim

sou portas de nada