HÁLITO
O hálito do mundo é extravagante,
Beijamos o espaço sem percebermos
E dento de nós há pontos assaz ermos
Que precisam urgente de desodorante.
No ar atmosférico pululam organismos
Poluidores dos ecossistemas impessoais
Transmissores de bactérias sensoriais
Que nos invadem desde tempos antigos.
Necessitamos no etéreo de anticorpos
A fim de que já não sejamos mais portos
Donde tamanhos parasitas nos ofendem...
Encontram-se nos pensamentos e escritas,
Nas atitudes e em todas as relações físicas...
Embora invisíveis, são alerta que ascendem!
DE Ivan de Oliveira Melo