VERS0S ORGÂNICOS
Espirro poesia no ar atmosférico,
Engulo rimas soltas na imensidão,
Mastigo letras do espaço deletério,
Respiro lirismo que vem do coração.
Tusso nostalgia que invade a mente,
Beijo a inspiração viva da consciência,
Escarro as palavras do inconsciente,
Bebo do néctar vadio da inteligência.
Durmo sobre um alpendre imaginativo,
Desperto donde a ciência é paliativo
Que acossa a vitrine da sensibilidade...
Viajo dentre nuances dum corpo débil,
Vomito a essência dum espírito estéril,
Mas escrevo versos com profundidade!
DE Ivan de Oliveira Melo