Velhos quadros e retratos na estante. Discos e livros, horizontes e abismos. Recordações do amor e do ido tempo. Levando o momento e a vida restante escrevendo os seus singelos aforismos, com a calmaria e com o contratempo. Entre a verdade, a mentira e a ficção, os romances, as novelas e os poemas, que circundam o seu espaço de esplendor; com a mente dentro da alma e do coração embatendo os grandes e duros dilemas da injustiça, da incerteza e da dor. Postado bem próximo do pensado paraíso que te oferece o escudo e a armadura para lutar contra o acinzentado inferno; pelo caminho de um itinerário preciso que depura a sua intimista figura pelas nuances e variáveis do mundo pós-moderno. Para poder hoje, amanhã e depois, saber andar garboso e destemido por essa comprida estrada da vida; para entender e dar certo os nomes aos bois com o seu pensamento impoluto e ungido que evoca e toca o sonho na sina preferida...