Quero beber teu sangue numa taça de cristal,
Ser o advérbio que ditará circunstância: sempre!
Não importa se teu líquido seja assaz demente,
O que desejo é um bem que se opõe a um mal.
Preciso de teu hematos para curar o que me dói
Nesta carcaça de ossos que me torna um mendigo,
Necessito de ti dentro de mim a estar aqui comigo
Para que meus dias sejam como flores e girassóis.
Quero saborear das delícias de teu sangue: a vida!
Mostrar-te evidências da sensação tão consumida
Pelo meu ego emergente que bebe de ti o amor...
Sinto teu aroma a enfeitiçar minha emoção urdida,
Um néctar que enlouquece qualquer reação bandida,
Pois teses e hipóteses não irão jamais te decompor!
DE Ivan de Oliveira Melo