Sidneia Oliveira

O capital

Na história da civilização

Vivíamos da plantação

O escambo

Servia mim, ao meu irmão

 

A industrialização

Trouxe o maquinário, o patrão

Na esteira, chão de fábrica

Me tornei operário padrão

Um robô na automação

 

Assim, a vida do trabalhador

É tecida num viés explorador

 

Para completar o abuso

Neoliberalismo aqui chegou

 

Intervenção do Estado

Na vida do trabalhador

É negativa, para esse opressor

 

Que gerou destruição

Monopolização, privatização

Desemprego, na vida do cidadão

 

Ainda idealizou

Que a pobreza é necessária

Para não causar acomodação

 

Mas sei que não

É a pobreza que alimenta

A riqueza do mangangão

 

Como acabar com a exploração

Se a Mais- valia

É carro chefe da acumulação?

Estamos perdidos irmão!

 

Sidnéia Oliveira