Ando com um pé no batido chão e o outro pé no alado sonho, pela terra grandiosa e distante; com a nuvem alva de algodão dentro do meu peito pouco bisonho que enleva `a vida a todo instante... Levando, no meu encourado alforge, as pedras para atirar no espelho da hipocrisia e da ilusão; empunhando a lança de São Jorge para defender o sangue vermelho do meu liberto e doce coração. Pela longa e bárbara estrada que a rota dá em um lugar onde nasce e resplandece o sol; Por entre o tudo e o pouco e o nada e o inato sentimento de amar que vem se abrigar no meu lençol...