Vivo no descompasso, ora choro, ora abraço
Nesse desequilíbrio, nem sei o que faço!
Se grito e desabafo,
Ou aceito o desagravo!
Há noites, o meu lamento,
Chega a ser perturbador,
Quando penso em você
E ainda sinto amor!
Parece que estou perdendo o juízo,
Como amar quem não me ama?
Parece até um desatino,
É coisa de reza braba,
Apagar da minha mente, a figura da pessoa amada!
Às vezes penso: uma amnésia seria a solução,
Apagar da memória, nossos encontros,
Banir de vez você de meu pensamento.
Aí seria, vitória, desta que ainda chora,
Por você a todo momento!
Anny, 13/10/2022