Na poesia se alivia o estado de pecador
Com os versos molhados em um pranto
De uma paixão, do ciúme, dum amargor
Completando a alma com prazer, tanto!
Tivesse a poética o afago, o dado amor
E tudo mais de um olhar, o seu encanto
Se fosse a prosa perfumada, com ardor
A sensação seria e não mais entretanto
No alívio no cântico, a arte e a fantasia
Que transborda em uma rítmica magia
De sentimento sem qualquer desculpa
Então, pulsa na poesia um lírico sonho
Imaginado... Com aquele valer risonho...
Doando ao poeta, calmaria sem culpa!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29 setembro, 2022, 11’46” – Araguari, MG
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