Quando esteve perdido no seio do deserto, o céu ficou obumbrado e longínquo do sol para consumir a seiva e a essência de benjoim da sua mais distante e tenebrosa escuridão. Pois, alienado e alheio ao que estava muito perto guardado no âmago e no balaio do seu paiol, não conseguia enxergar o belo pássaro escarlatim que tinha pousado na palma da sua mão. E, na companhia áspera e cúpida da tristeza que dominou toda a sua inércia e lombra, se tornou totalmente mórbido e moribundo pelas entranhas duras do tempo sem vento... Por onde perdeu a sua amuralhada fortaleza para essa ignóbil penumbra e sombra que te levou a viver no caos profundo anestesiado do choro doloroso do lamento!...