Entender o que desconforta,
não é um crédito de aceite.
O que mesmo importa,
é aquilo em que não se deleite,
nem se entrega às escusas.
Perceber o que justifica,
não é uma afronta ao ceder.
O que mais implica,
é querer, ao mesmo tempo, sofrer,
pela própria solidão que acusa.
Permitir o que incomoda,
não é conciliar o consentir.
O que menos se poda,
é aquilo que pode destruir,
e se ajuntar no rancor.
Restabelecer a boa conversa,
não é jogar fora a razão.
O que mais interessa,
é não sentir total solidão,
pensando que acabou o amor.