Enquanto as águas silenciosamente fluem,
centenas de peixinhos nadam,
Não parecem felizes em suas quietudes,
Seriam depressivos, estes pequenos amantes da meditação?
Catedrais praticam silêncio,
Trazem séculos de silêncios em seus corredores subterrâneos,
Monges são doutos na arte
De ficar calado,
meditam em voz baixa, e entoam cânticos
Cavernas são frias e distantes, seus pingos de águas quando percebidos causam um certo
desconforto ao cairem sobre as pedras sisudas,
Ando quieto ultimamente,
Serei eu, um peixinho, uma catedral!
Uma caverna,
O pingo, a pedra, não sei,
No dia que silêncio valer
ouro, na certa, serei moeda de troca.