Entre o ninho de cobras que rastejam no chão e andam nas bordas das coisas superficiais, escondem-se nas dobras e nas sombras da aberração, com as sobras grandes e amargas da estupidez dos animais racionais estúpidos e dissimulados que reconheço de longe na minha vívida lucidez. Na efervescência do mal de um opaco espaço que não muda a minha paciência firme e fosca para aguentar no peito o tiro de um chumbo de aço..., com o verme estúrdio do contratempo rebento que tenta levar o meu passatempo para a penumbra do tresloucado tempo e do enrijecido vento. No reflexo do espelho solar e do brilho esotérico que em mim resplandece o vermelho do desamor para muito fácil encetar e resolver o problema numérico..., pelo campo da moral e da percepção mais absoluta que combato as atitudes ignóbeis e aviltantes que a minha mente na rotina heterogênea sente e escuta. Porque, entre um pouco do tudo e um pouco do nada, estou na batalha com o escudo forte da verdade para não perder-me na hipocrisia dessa falha estrada que, na linha subliminar deixa subentendido ou espalhado que uns são melhores que os outros, no lençol escuro e feio do preconceito estendido...