Ninguém sabe para onde ir
É um erro querer fugir?
Ninguém sabe, até ser tarde
Se fugir faz de mim fraca,
então sou fraca, covarde
Vivendo numa constante mudança
das minhas “certezas”
Amigos que se vão
com toda sutileza
Portos seguros tão marcantes
simplesmente
se tornam tão distantes
estranhos, assim de repente
Vida, por que és tão inconstante
Me deixas sem saber
em quem confiar
Me deixas sem saber
quem vai ficar
Tornas pessoas em cicatrizes
Fazes eu duvidar das minhas raizes
Por que fizeste as pessoas tão passageiras?
Por que tiras todos que me concedeu?
Cansada de minhas asneiras,
a vida respondeu:
Preocupa-te com isso e esquece-te que vais voltar a poeira
Preocupa- te com isso e esquece-te: passageira sou eu