Confesso que errei
Me entreguei
Nao ouvir a razão.
Sabia que no fundo você nao me amava
Só queria meu corpo nu
Para se degustar.
Hoje perdido, ferido e sem direção
Procuro entender o que de fato
Aconteceu comigo.
Sera minha sina?,meu cruel destino?!
Saber que por ti fui usado
Para saciar seus dejesos profanos
Me deixa atordoado
Confuso e desorientado.
Mais confesso que adorei ser seu briquendo,
Seu objeto de desejo
O meu delírio era satisfazer suas sadicas vontades, e sentir me usado abusado apenas para o seu bel prazer.
Amarrado ao seus pés era minha plena liberdade.
Sentia me realizado em ver tanta crueldade.
Meu corpo nu inerte estendido naquela
Pedra fria, era seu objeto de loucuras,
Insaciável você me devorava e eu me recompunha.
Todo esse sofrimento só para tocar lhe seu corpo nu apenas por breves momento.
Mais hoje arrependido,
Desiludido.
Sou apenas um condenado
sentenciado a pagar o preço,
Que minhas vontades de submissão
Me expunha,
E nao me deixava ouvir a razão.