Balhuro, fumaça e fuligem,
E eu aqui sentado
Numa imunda calçada.
Sensação de vestingem
Causada pela embriaguez
Dos sentimentos que no meu
Âmago se mistura.
Carros pedestre
Ônibus caminhões.
A vida e sua rotina diária
E eu aqui na solidão ,
Em plena luz de um dia chuvoso
Remoendo pensativo o sentido da vida, tentando entender, mais no momento não consigo ver ser não o superficial.
A chuva fina que cai molha meus cabelos ja um pouco grisalho, e eu ja nao importo Se estou seco ou molhado,
Nen mesmo a sensação de frio causada
Pelas minhas roupas ensopada consegue desvirtuar meus pensamentos.
Olho para a frente e vejo uma estação do BRT, um dos legados das olimpíadas e da copa do mundo , alguns passageiros afoitos esperam suas conduções que super lotadas e sem condições minima de segurança e conforto, além da visível falta de manutençoes basica, fazem seus intinerarios no limites de seu funcionamento.
Ao ver um dos ônibus passar soltando uma tocha de fumaça preta e fuligem, penssei comigo o estado fazem leis para coibir o uso de sacolas plástica , dizendo preservar o meio ambiente, e o transporte público ainda operando suas frotas com Combustível fóssil.
Em meio ao tumulto meu olhar é atraído em direção a uma jovem de cabelos ruivo cacheados claramente artificial e vestida com um chamativo moletom azul. Mais uma vez nos meus desvaneio momentâneo fico a imaginar o que ela esta pensando:
Sera que pensa no tom certo da tintura para retocar as mechas, ou sera que ela vive o dilema de ter que escolher entre atravessar a avenida pelo lado direito entrar no MAC DONALD pagar R$ 21,90 em um BIG MAC ou atravessar pelo lado esquerdo e pagar R$23,90 em um FRANGO TERIAKY no SUBWAY !
Pensei se fosse eu andaria um pouco mais e comeria 20 bib esfiras a R$0.99 a unidade no HABIB\'S
Voltando a focar na ruiva, Os livros em suas mãos uma mochila nas costas e o horário, são indicio de que esta chegando da escola, o olhar distanste e e o semblante cabisbaixo ela atravessa a faixa de pedestre caminha apassos lentos pela calçada da movimentada avenida.
Nesse momento meus pensamento sobre uma eventual parada dela em fast food para comer são desfeito.
Mais seguindo com minhas analises Penso comigo ,la vai uma entre muitas outras que poderar ser a esperança de uma naçao, que ruir lentamente e muitos não quer acreditar.
Fecha se o sinal e alguns anbulantes que ganhão a vida vendendo balas,doces e os mais diversos produtos de gostos e procedência duvidosa, muitos nem estão nas estatísticas dos desemprego Brasileiros, pois são chique pagam seu MEI e são considerados empreendedores. Eles vão se enbenhado por entre os carros oferecendo lhe seus produtos, e hoje como forma de mordomia para os clientes aceitam pix , assim não tem como dizer que ta sem trocado.
Motoqueiros se agromeram em cima da faixa de pedestre cortando de giro louco para o sinal abrir, e sair Deliberadamente buzinando e fazendo manobras ariscadas entres os corredores formado pelos veiculos perfilados entres as faixas da avenida.
E assim tudo vai se repetindo na correria do dia a dia que se tomou banal para toda essas pessoas..
A chuva da uma trégua, levanto e vou em direçao a minha moto para ir embora.
E para finalizar chego em uma conclusão eu sou apenas um matuto do interior nessa louca selva de pedra!!
( O texto se passa numa calçada da rua André rocha no cruzamento com a estradas dos bandeirante.)