Sinto ansiosamente que o meu coração espera que essa estação da nova primavera traga mansamente a chuva e as flores, para continuar com o meu ciclo de amores pelo caminho estreito da estrada batida para desfrutar bem das belezas da vida; e em minha mentalizada e dócil alma, com um pouquinho mais de calma, observar os diversos e encantados passarinhos nos galhos das árvores fazendo os seus ninhos. Para, com a minha mais original utopia, buscar melhor compreender a epifania intrínseca nas singelas coisas do mundo e destemidamente mergulhar no profundo; deixando o meu corpo leve na rasura com o desejo por aquela saliente figura que o amor deve enflorescer no correr da primavera para saciar a minha puritana quimera. Porque por entre toda a esbelta natureza preciso de ver um toque de sutileza para reconhecer um pedaço lindo de mim na metamorfose do encetar e do fim...; para fazer o elo e a linha de congruência com o sol e `a luz celeste da transparência que se esparrama e acampa no meu quintal para manter acesa a centelha sentimental. Enquanto procuro no meu comportamento fortalecer o amigo e ávido pensamento, para entre os ramos e as folhas dessa passagem poder contemplar a existência e a paisagem...