A menina em prosa
veio para prosar.
Ser vida, viver no encantar,
aqui chega o tempo,
sem o tempo nunca chegar.
É a menina, primavera inovar,
sem chegada,
A menina não pode voltar a comparecer.
Ser vida,
é a sigla do seu viver.
Que comece o bailado,
entrando em interior.
Menina luz,
vestida de amor,
Não interessa o contexto,
mas sim a realidade,
menina pobre,
crescida em tristeza e sem mocidade.
Que entre a verdade seguinte,
acrescento no virar.
Menina pobre,
em tudo és sorriso no morar.
Assim termina esta caminhada,
sentindo o brincar.
Menina podre,
a menina que já perdeu o chorar,
agora, o que importa é aprender a sorrir,
ser energia.
Mar, ondas, ir e vir,
se diz sem ficar.
Menina pobre,
apenas aprende a amar.
A verdade da vida,
é nada pedir,
encontrando em Deus,
todo o não esperar: