Arnisandro Oliveira Queiroz

Infringir

Infringir

 

A noite gélida castiga

Com uma dor lancinante

A mesma alma que litiga

Dentro na madrugada fria

 

Coração inócuo e pequeno

Na noite segue sorrindo

Batendo forte mas sereno

E noite adentro segue mentindo

 

Cometendo o autoengano 

Para si mesmo ludibriar

Varrendo para baixo do pano

Verdades que não quer enfrentar

 

A lua entre nuvens e a garoa

Acalma os batimentos 

Do coração que suspira e entoa

Saudade dos velhos momentos.