Conrado Kunimund Wutke

Flutuante

Quanto eu vi...
Meu destino já estava 
parado no tempo... 
Num ponteiro de relógio... 
Dependurado sangrava de dor... 
Quando numa reza oculta... 
Salvou meu coração do medo... 
Revelou minha fé meus segredos... 
Meu coração já era amante 
delirante aflito flutuante...