... poeta do cerrado ... © Luciano Spagnol

QUEM NUNCA?

Me desculpe a poética e os poetas

Se meus versos nos contos são iguais

Com prosa e prioridades tão formais

Com saudades de outrora, inquietas

 

Pois, minhas sensações são repletas

De narrações, e cadências musicais

Do coração, como ilusórios cristais

Um clássico, com emoções diletas

 

Deixai a literatura com seu lirismo

Não roubemos o amor do emotivo

Deixai-o com seu sentimentalismo

 

Há mutação, pois, nada é definitivo

Em cada prosa, em cada verbalismo

Quem nunca? De estórias foi cativo!

 

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

03/09/2022, 17’04” – Araguari, MG

 

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