Sedento pedaço que habita em mim ali dentro
Logo depois de levantar senti a maldade que lamentes
Sua grande fome por vida me fascina e na dança entro
Estranho eu o ter, e ainda sentir tantas partes ausentes
Finco a ponta de minha foice sobre a batida do coração
Todo tipo de alma que levo põe sua digital na eternidade
Neste lugar sentirá o sangue correndo fora de seu cordão
Enquanto a inércia empurra sua alma ao fim da profundidade
A morte faz a vida enquanto o chão destrói a gota da chuva
Eu sou apenas o amigo da dor no breve caminho de seu ciclo
Nenhum deus se livrará de mim, esta realidade ficará viúva
Uma pena ser inevitável o fim vir em um único botão que teclo
Manter o perfeito equilíbrio entre o profundo vazio e a existência
Se faz breve perante a singularidade que não se pode saber sobre
Escreva sua pequena linha enquanto pulsos garantem a sobrevivência
Debaixo da terra não se pode mais pedir perdão e a alma fica podre
Não existe diferença entre o propósito de uma formiga ou um deus
No final toda a teia de possibilidades será inteira feita em equilíbrio
Sua alma debaixo de tudo se contentará plenamente em prantos seus
Estranho como o destino se conecta mesmo todos tendo o livre arbítrio