No encontro da chapada das Mangabeiras
Com a bela serra do Penitente,
No auspicioso sul do Maranhão,
Localiza-se uma dádiva, que é sua nascente.
Em seu início de elevada altitude,
O longo declive segue veloz...
Mas quando se distancia e cresce em volume...
Vai desacelerando para chegar suavemente a foz.
Rio em que no passado muitas balsas navegaram,
Entre o vasto sertão maranhense...
Levando pessoas, animais e mercadorias,
Até a vizinha e hospitaleira, terra piauiense.
Em tuas águas esverdeadas já fiz descida de bóia
Do Canaã ao centro da cidade e muitas vezes mergulhei,
No teu leito amenizador que era nossa diversão infantil,
E foi em tuas verdes margens que o primeiro beijo roubei...
Rio que banha o cerrado, as lavouras e a cidade de Balsas,
Que seja perene e preservado. E que se realize sempre o dito popular
Que diz que “quem bebe da tua água algum dia há de voltar.”