Maximiliano Skol

INSENSATEZ

Eu fico a lamentar coisas perdidas...
O conforto,  as mansões que tive um dia...
Ágapes  com  manjares e bebidas...
Na embriaguez  de sonhos e  magia...

Tive riquezas...  tais extrovertidas,
Gozei da mocidade em boemia...
Obtive amores todas mui queridas
E delas mágoas nunca eu sofria.

Se o tive,  perdi tudo. Aconteceu
Que o tempo não perdoa e feneceu,                          Também a minha juventude bela,               

No entanto, é insensatez  o meu pesar,
Pois tudo o que eu perdi é bagatela:
Se  o meu próprio eu: há de passar.

Tangará da Serra, 03/09/22