Eu fico a lamentar coisas perdidas...
O conforto, as mansões que tive um dia...
Ágapes com manjares e bebidas...
Na embriaguez de sonhos e magia...
Tive riquezas... tais extrovertidas,
Gozei da mocidade em boemia...
Obtive amores todas mui queridas
E delas mágoas nunca eu sofria.
Se o tive, perdi tudo. Aconteceu
Que o tempo não perdoa e feneceu, Também a minha juventude bela,
No entanto, é insensatez o meu pesar,
Pois tudo o que eu perdi é bagatela:
Se o meu próprio eu: há de passar.
Tangará da Serra, 03/09/22