Eu vejo as estrelas cintilarem no céu
Da janela do trem eu apenas suspiro
No vagão eu vejo os passageiros sorrindo
Bebendo margaritas e lendo jornais
Eu apenas observo o céu enegrecido
Já estou nesta viagem sem qualquer benção
Nem sei quando comprei minha passagem
Apenas deixo o trem me levar
Não sei quando ele vai parar
Espero que ele continue
Assim, devagar e vagante neste vagão
Eu tento tatear mais uma vez o destino
-em vão-
Guilherme Henrique