Devemos arriscar eleger
sonhos, talvez aliciantes,
banindo o monótono ceder
a, vozes e ideias delirantes.
Convictos de nosso haver,
visamos escamotear
o limbo do adormecer
norteando nosso opinar.
Cansados de intolerantes,
que só ouvem a própria voz,
bradamos por representantes
que clamem e roguem por nós.
Devemos refrear tais irascíveis,
que consomem o próprio fel.
Compondo sonhos incríveis,
tendo a esperança como fiel.