Havia um homem isolado
Portador de uma doença sem cura
Sua pele era branca como a neve
Seu cabelo era mais escuro que o comum
Por conta disso, não tinha parente algum
Ele chorava todas as noites
Pedindo para ter companhia
Até ver uma porta de saída
Um objeto pesado, reluzente e metálico
Ele sabia que a solidão ia acabar
No exato momento, se multiplicou por dois
Tudo ficou em silêncio
O homem estava calmo e tranquilo
Ele dormiu com um forte sorriso
Pois, finalmente, fez um amigo