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O Bagre Poeta

Dividido

Havia um homem isolado

Portador de uma doença sem cura

Sua pele era branca como a neve

Seu cabelo era mais escuro que o comum

Por conta disso, não tinha parente algum

 

Ele chorava todas as noites

Pedindo para ter companhia

Até ver uma porta de saída

Um objeto pesado, reluzente e metálico

Ele sabia que a solidão ia acabar

 

No exato momento, se multiplicou por dois

Tudo ficou em silêncio

O homem estava calmo e tranquilo

Ele dormiu com um forte sorriso

Pois, finalmente, fez um amigo