Sol sereno, chuva serena. Um doce veneno que mexe com a minha vida amena para encher o poço de sensibilidade da mais impoluta veracidade do amor que verte em mim. Sol sereno, chuva serena. Num pedaço de espaço pequeno da estrela mais alta do além... que consigo reconhecer muito bem o seu fulgor escarlatim. Entre as sucintas e as ocultas palavras que me mostram as lavras do ouro e do diamante; com os seus sutis passos que mudam os compassos do meu peito aconchegante... Com a chuva e com o sol da extraordinária estação que deixa florir na minha mão o indefectível e unívoco girassol...