No útero, granula átomo homicida
O feto já tem uma sensibilidade
No útero, cordão que transfere-se Midas
O feto já é riqueza sem piedade
Do Pai, que, pois, pródigo transfere em seu herdeiro
Tendências epigenéticas ao tocar ouro
Da mãe, que pois, cobiçosa dança em seu herdeiro
Pêndulos epigenéticos ao calouro
Imo encadeia carbono, pois desoxida
O útero, este que silencia ultrassom
Enterrando nauseabunda antiga vida
O feto, este a macular seu crime, seu dom
Tudo que o bebê toca, torna-lhe travesso
Ao Pai, este que os limites só interpôs
Tudo que o bebê move, torna-lhe incoeso
À Mãe, esta que o possível destina ao pospôs
As fases póstumas ao nosso nascituro
Contudo, nada tem de sonhar com incesto
Como na tragédia de Colosso Rei Édipo
As fases predecessores ao puber curo
Inconsciente, órfão, que ouso-vos detesto
Poiética épica que Baco admoesta
Bacantes, somos todos os evanescentes
De crimes, legislação adepta do inconsciente
Cuidado suficientemente bom
Dos pais
Como uma mentira pelo gene da mentira transcrita
Édipo aguilhoou-se nas profundezas de sua cripta
Hoje, Complexo de Édipo é Design inferior
Ao leito marginal de repetir com pais mesmo amor